Boletim - Novembro 2011

Boletim informativo AUG

 

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Queridos amigos,

Mais um mês de correria, muitos gatinhos salvos e muito trabalho. Com garra e força de vontade, 112 gatinhos foram resgatados das ruas doentinhos e famintos. Graças a vocês, hoje estão fora de perigo. Antes que a gente comece esse boletim com 5 bons motivos para continuar nos ajudando, queremos lembrar que dia 4 de dezembro, domingo que vem, teremos nosso Bazar anual de Natal. É o evento mais importante do AUG. Trabalhamos praticamente o ano todo pensando no local, nos produtos, no conforto, na segurança e esse ano nos superamos: lugar muito melhor; muitos estacionamentos por perto; ar condicionado; elevadores; metrô; restaurante; e nossos lindos produtos para todos os gostos e bolsos. Venha passar o dia com a gente! Confira todas as informações e as fotos dos produtos aqui.

E para nos ajudar com qualquer valor, seguem as contas do AUG:

Itau - agência 2970 - conta corrente 12869-6
Bradesco - agência 3334- conta corrente 6253-7

Razão Social: Adote um Gatinho
CNPJ: 08.858.329/0001-08

Susan, Juliana e voluntários AUG

 

112 gatinhos chegaram ao AUG esse mês. Não importa se temos dinheiro, se temos vaga, se temos voluntários doentes, problemas de família: os emails e pedidos de socorro não param! Dia e noite recebemos os apelos, corremos atrás de ajuda, apertamos aqui, ali, improvisamos, mas damos um jeito. Infelizmente nem todos os pedidos são atendidos, até porque grande parte dos protetores dos animais recorrem ao Adote. Temos a impressão de que todos acham que o AUG tem obrigação de salvar todos os gatos de rua de SP. Se tivéssemos dinheiro e estrutura, tentaríamos, mas poucos entendem que temos muita boa vontade, mas recursos limitados.

Na porta do nosso abrigo foram abandonados 4 gatinhos. Por sorte, a Cris, nossa voluntária, tinha ido cuidar de outros gatinhos e encontrou a caixinha com esses pobres gatinhos magérrimos, com os olhos grudados, doentes e com dificuldade até para comer. Ainda bem que essa voluntária é muito dedicada, fez um curso de primeiros socorros em gatos e sabia exatamente o que fazer. Limpou os olhinhos, deu comidinha, forçou cada um a comer e ligou para a Dra. Bia, que prescreveu algumas vitaminas até que eles fossem examinados. Felizmente o desfecho não poderia ter sido melhor. Eles em 4 dias estavam respirando bem, sem secreção nos olhos e com bom apetite. Como abandonar gatinhos na nossa porta virou moda, a empresa que funciona embaixo do abrigo cedeu o sistema de câmeras deles e só vamos precisar instalar duas na nossa porta para que o próximo que fizer isso tenha sua foto divulgada por toda a internet e a placa do carro procurada no DETRAN. Os gatinhos passam bem e logo estarão para adoção.









E a outra ninhada foi um caso bem parecido. Nossa voluntária Dani Xavier estava no abrigo com uma futura adotante quando a campainha tocou e ela desceu para ver o que era. Na porta estavam umas 5 pessoas com uma caixa de papelão na mão. A história que foi contada é que uma das pessoas viu um carro parando e um homem deixando a caixa. A pessoa gritou, mas o homem entrou no carro e foi embora. A Dani recebeu a caixa, ofereceu latinha, limpou os olhinhos dos pobrezinhos e foi puxando assunto. Acabou ficando claro que os filhotes eram de uma das mulheres do grupo, mas fazer o quê? Devolver para ela jogar em outro lugar? Como estavam muito fraquinhos, a Dani levou os gatinhos para a casa dela. Eles já comem sozinhos, usam a caixinha e estão crescendo saudáveis.






O Erasmo Carlos (sim, batizaram ele assim!) foi resgatado em Itaquera, com uma mordida de cachorro. Chegou machucado e sem apetite, mas está se recuperando. É um docinho de gato e jamais deveria ter sido criado na rua.





Do mesmo lugar onde já resgatamos muitos bebês e mamães grávidas vieram mais essas fofuras. Estavam largados em um jardim, cobertos de terra e recém abandonados pela mãe, uma pobre gata que tem uma ninhada atrás da outra. Ainda não conseguimos capturá-la para castrar. Infelizmente, logo após o resgate dois deles não sobreviveram. Como são do mesmo lugar em que uma vez perdemos muitos filhotes, acreditamos que esses gatinhos possam ter alguma doença e estamos fazendo exames.




Nugget e filhotes foram resgatados por uma cliente da Dra. Angélica, nossa veterinária. Como não tínhamos como pagar por mais essas boquinhas, a cliente aceitou arcar com as despesas e nós vamos doá-los depois de castrados.





Johnny e Kate são filhos da gata de uma senhora muito pobre que pediu ajuda. A gata mãe começou a rejeitar os filhotes e, antes que o pior acontecesse, a Carol os levou para casa, castrou a gata mãe para evitar novos bebês e agora cuida deles. Vai castrar a duplinha e colocar para adoção em breve.




Zé Pequeno e Pistão seguiram a Daniela até em casa no meio da noite. Como estavam juntos e são muito mansos, ela perguntou na vizinhança se tinham donos, mas ninguém apareceu. Ela os levou para casa e cuidará deles até estarem prontos para adoção. Mansinhos e dengosos, esperamos que logo encontrem a nova família.




A Luly, uma gatinha de rua abandonada perto de uma fábrica, cuidava como podia dos seus lindos bebês. A Ju Sant'ana passou por lá, os viu e perguntou na vizinhança quem cuidava dos gatinhos. Descobriu com a criançada da rua que o dono da fábrica é um bêbado que não liga para os gatos e que de vez em quando alguém colocava comida ou leite para eles. Ela não viu nada de comida, só havia um potinho vazio... Sem espaço para socorrê-los, ela criou coragem, pegou os gatinhos e enfrentou a mãe dela, que não quer gatinhos temporários em casa. Os bebês são lindos e uma das filhotinhas virou sensacão no YouTube de tão gracinha que é. Ela faz uma brincadeira que ficou muito famosa na web e agora temos a versão brasileira da "surprise kitten". O link é esse: http://www.youtube.com/watch?v=3-pdk-dlfto







A Luana resgatou 12 filhotes em estado absoluto de desnutrição. Só osssinhos. Eles precisam de tudo: tratamento, vitaminas, atenção especial. Ela está cuidando deles com todo carinho para ver se consegue salvá-los. Infelizmente ela perdeu uma gatinha nesse duro caminho, mas os outros 11 resistem bravamente.




O Chico foi salvo de uma obra no centro da cidade, perdido, faminto e sozinho.



Essa família toda foi resgatada por uma adotante e madrinha do AUG aos 45 do segundo tempo. Mais um dia ou talvez algumas horas e eles não estariam aqui para serem ajudados. Foram resgatados magérrimos, doentes, famintos e quase desfalecidos de tão doentinhos. Na clínica da Dra. Angélica receberam tratamento VIP e provaram que com cuidado e com os remédios certos milagres acontecem sim. É só ver o antes e depois deles. Todos serão castrados e teremos mais um final feliz.






Essa mamãe com filhotes também teriam um fim triste se não tivessem sido socorridos. Na verdade, pediram ajuda só para a gata adulta, mas no dia em que ela chegaria ao Adote um Gatinho descobriram que ela estava com leite e foram atrás dos filhotes: 6 gatinhos! Eles estavam em uma empresa de produtos químicos, onde poderiam acabar feridos ou envenenados. A política da empresa é colocar qualquer animal que apareça para fora, mas funcionários de coração bom nos pediram ajuda e eles chegaram.











Mais filhotes que escaparam por pouco de um final infeliz. Esses gatinhos chegaram do Grajaú. O email que pedia ajuda dizia que eles estavam com um carroceiro próximo a um córrego. A pessoa escutou miados e reparou que no meio do lixo da carroça havia quatro bebezinhos desesperados em um calor forte. Aceitamos ajudar os gatinhos e a pessoa pegou os filhotes do carroceiro escondido, no meio da noite. O detalhe é que não chegaram 4 gatinhos e sim 6!




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Outros gatinhos que precisaram ser socorridos foram esses três. A pessoa que nos pediu ajuda disse que eles eram recém-nascidos e que a filha estava cuidando deles na mamadeira. O detalhe é que a filha da moça tinha apenas 7 anos. Se a gente tem dificuldade em fazer gatinhos órfãos vingarem, imaginem uma criança de 7 anos! Aceitamos os gatinhos e a família nos trouxe apenas 3, porque parece que o quarto gatinho foi doado para um conhecido. Para nossa surpresa, os gatinhos não eram tão pequenos quanto imaginávamos e já estão na fase de transição do leite para a ração. Estão sendo alimentados na seringa com papinha. A tricolorzinha chegou muito fraca, pele e osso, e achamos que ela não vai sobreviver. De qualquer forma, estamos fazendo de tudo para salvar os três.




Esse bebezinho era para ter vindo com mais 4, 5 ou 6 irmãos. Não sabemos ao certo, pois nem a pessoa que pediu ajuda conseguiu chegar à conclusão de quantos filhotes eram. Ela nos pediu socorro por email, dizendo que viu moradores de uma favela desovarem os filhotes em um matagal na sua rua, em São Miguel Paulista. Ela não recolheu os gatos na hora, foi para o trabalho e mandou o email. Só que até ela conseguir falar com a gente os outros filhotes desapareceram no mato. Miguelito é um doce e mal sabia comer ração sozinho quando chegou. Sentiu muito a falta da mãe e dos irmãos.



A Love (com coração na ponta do nariz) veio da casa da tia do marido da Susan, que já está ficando conhecida no bairro por gostar de gatos e, por causa disso, sofrendo as consequências de ter gatos abandonados no jardim.



Sunny também foi abandonada na porta de uma menina que adora gatos:



Esses dois ticos amarelos, Mussarela e Cheddar, foram abandonados numa caixa. Uma funcionária do local os encontrou escondidinhos, ao lado do registro. Mais um pouco e teriam morrido de fome. Eles não têm nem 30 dias de vida e não comem ração sozinhos. Quanta maldade deixar bebezinhos assim à própria sorte, né?





Também tivemos 2 resgates mais complicados: o primeiro foi o do Félix, que chegou por um pedido de socorro urgente. Era um gato de rua que uma pessoa alimentava no telhado, mas ele apareceu se arrastando, machucado, como se tivesse sido atropelado. Sem condições de pagar pelo veterinário e tratamento que ele precisaria, essa pessoa pediu ajuda e nós aceitamos. Ele chegou até a Dra. Angélica para ser avaliado e notamos que ele estava paraplégico. Mas graças a Deus os exames não mostraram nenhuma lesão na medula e ele se recupera com acupuntura. Acreditamos que ele vai voltar a andar.



Outro gatinho resgatado foi o Noel. Ele foi atropelado de madrugada e levado para ser sacrificado na clínica onde a Dra. Beatriz trabalha. Como ele é muito bonzinho e não tinha fraturas, a Dra. Beatriz nos pediu ajuda. Como poderíamos dizer não para o gatinho? E que monstro de dono manda sacrificar um gatinho que só precisa de repouso e tratamento? Ele teve uma hemorragia no olho e vai passar na oftalmo para ver se perdeu a visão mesmo. Por causa da pancada na cabeça tomou muitos remédios, mas só precisou de sutura na boca. De resto, está comendo, se recuperando e logo vai ficar bom.



Outro caso complicado é o do Peter Pan, resgatado há muito tempo por uma moça que ligava e fazia chantagem dizendo que ia jogá-lo na rua. Ele tem convulsões e na época estava muito doente. A Dra. Angélica vem tratando dele. Tem dias em que parece ter desistido da luta e em outros resiste bravamente, mesmo fraquinho e magrinho. É um caso sem cura (provavelmente PIF), porque uma hora está bem e na outra fica mole e começa a babar. O tratamento sai caro para quem o resgatou e ela já ajuda muitos animais. Aceitamos pagar os custos do tratamento, afinal ele merece uma chance. Quando não houver esperanças, faremos o que for preciso para que ele descanse sem sofrer, mas enquanto ele quiser comer e lutar, deixaremos que ele tenha uma boa vidinha.


Há 2 meses esse caso horroroso do Grajaú vinha assombrando nossos dias e noites. Precisávamos de um plano, um lugar e uma pessoa confiável para retirar os gatinhos que eram mantidos presos em correntes ou gaiolas para que não procriassem ainda mais. Levou uns 20 dias até organizarmos tudo e, sem dinheiro, pagamos dos nossos bolsos o resgate, a castração e os cuidados desses gatinhos. Quem os recolhia não são pessoas ruins, apenas sem condições e com problemas de saúde. Como a ONG só pode manter 250 gatos por mês, os que entram depois são custeados por nós mesmos. Graças a Deus os voluntários abraçaram essa causa.




Desse terrível lugar, vieram 22 gatos: 7 gatos adultos e 15 filhotes.










O resgate foi feito, fizemos um pequeno mutirão para castrá-los, mas a maioria continua em tratamento porque são tão pequenos que nem podem ser castrados ainda. Os adultos foram castrados, fizeram exames de sangue e já estão para adoção.



E na leva dos filhotes e adultos veio também essa mamãe, com seus 3 bebês fofinhos!



Ruth, uma mamãe gravidíssima, foi encontrada em uma garagem, sozinha e faminta, com seu barrigão prontinho para ter nenês. Gatinha sortuda, pois uma voluntária nossa a viu e a socorreu. Ela teve os bebês em segurança, eles já foram castrados e estão prontos para adoção.



Essas mamães e todos os seus filhotes serão todos castrados. Só assim vamos conseguir reduzir o número de animais largados nas ruas. Colabore você também castrando o seu bichinho de estimação! Mesmo que você encontre um lar para os filhotes, saiba que eles vão tirar a chance de animais sem dono, que esperam por uma oportunidade nas ruas. Clique aqui e saiba outras vantagens de castrar o seu animal...

Em novembro conseguimos doar 55 gatinhos. O AUG é super criterioso na escolha de seus adotantes e estamos felizes. São 55 gatinhos morando em lares seguros (apartamentos telados ou casas à prova de fugas) e cheios de amor.

Almondega Andrew Ararinha Bill
Birigui Biscoito & Dudu Bracciola Bruscheta
Charles Charlie Cinderela Chico
Creme Doda Efigenia Evelyn
Flocos Florzinha Fumacinha Fusili
Guri Hanna Honey & Dolci Ivan
Jill Julien July Kate
Kenai Kolda Limão e Caqui Lua e Peludo
Mel Melancia Menta Narcisa
Nita Orquidea Peri Pippa
Raj Rodrigo Sabrina Soneca
Sookie Tapioca Tigre Tuco
 
Veneza Ypê Zucker  

 


Alguns gatinhos precisam só do básico enquanto esperam pela adoção (ração, areia, vermífugos, vacinas e remédios para gripe, diarreia, etc.), outros têm a saúde mais delicada e necessitam de atenção para que fiquem bons e possam ser adotados um dia. Outros precisam de cirurgias, cuidados constantes e tudo isso acaba saindo caro para a ONG. Temos que pagar por veterinários, especialistas e por todo o tratamento que eles precisam.

O Zen é um dos nossos gatinhos mais antigos e viveu todos esses anos no abrigo. Portador de FELV, vivia separado com a turminha dele. De alguns meses para cá emagreceu, não consegue ganhar peso e precisa de remédios. Como ele não melhorou no abrigo, a Angélica, voluntária da ONG, se apiedou dele e o levou para um tratamento mais VIP na casa dela. Ele não está nada bem, o vírus está ativo e o corpo dele não consegue se recuperar. Pelo menos sabemos que ele está sendo bem tratado e parece estar feliz por finalmente ter uma família. :-)



O Artur vai melhorando aos pouquinhos. Esse mês ele passou em consulta com o Dr. Wagner, neurologista, que nos animou dizendo que ele não corria mais risco de morte. Artur ainda não enxerga, não consegue usar a caixa de areia, não sabe beber água e suas reações continuam lentas, com estímulos de tato, audição e percepção. É quase certo que ele ficará com sequelas. Torçam pelo nosso pretinho!

O Acauã, como vocês sabem, tem um problema de hipomotilidade intestinal: o intestino dele faz o trânsito das fezes bem lentamente e ele vive entupido. Esse mês ele nos deu um susto enorme. Um dia a Dra. Angélica, que cuida dele em seu consultório, chegou e o encontrou desfalecido: caído, sem temperatura, todo sujo de cocô (o que é estranho, pois o problema dele é justamente o contrário). Ela começou com tratamento sintomático e o levou para uma série de exames que acusaram uma infecção seríssima. A infecção permanece, mas está controlada com antibiótico. A causa até agora a gente desconhece. É uma pena ver um gatinho tão bonito e tão carinhoso preso numa gaiola sem conhecer uma vida como a de todos os outros gatinhos. Ele perdeu o apetite e não come mais como comia.



O Tremelique estava indo super bem com suas sessões de fisioterapia, andando na esteira e tudo mais, e começando a se posicionar melhor. Como nem tudo são flores, no final de semana passado a Susan o encontrou caído, aparentemente ele tinha tido uma convulsão. Treme foi levado às pressas para a UTI, onde ficou 24 horas em observação. Como ele entrou em processo convulsivo mais duas vezes, os médicos entraram com Gardenal, para evitar danos maiores. Dois dias depois, ele passou em consulta com o neurologista, Dr. Wagner, que reforçou a necessidade do Tremelique seguir tomando Gardenal. Agora temos que ajustar a dose, pois ele sentiu bastante o efeito da medicação e anda super grogue. Mal conseguia se locomover, agora grogue é que ficou difícil... Mês que vem daremos mais notícias.



Além do Treme, estamos muito assustadas com 2 casos preocupantes.

A Amêndoa foi deixada na porta do nosso abrigo no mês passado. Tudo corria bem, até que um dia ela perdeu a coordenação das patinhas posteriores. Não consegue fazer xixi e não controla a saída do cocô, então fica molhada e suja. Estamos fazendo os exames necessários para fechar o diagnóstico e torcendo para que não seja PIF, já que o problema parece ser neurológico.


A Alicia é outra gatinha que desde que chegou é super delibitada e nos deixa toda hora de cabelo em pé. Ela chegou com hérnia diafragmática (lembram que contamos no boletim passado que o fígado dela estava dentro do pulmão?). Ela foi operada, depois precisou ser reoperada porque teve problema de cicatrização. Esteve várias vezes internada na UTI num morre-não-morre. No mês de outubro ela foi a gatinha que mais deu despesas para o Adote um Gatinho. Os hematócritos dela caíram e ela chegou a precisar de transfusão de sangue. Para que ela comesse a gente tinha que ajoelhar e implorar, pois ela simplesmente não tinha apetite. Agora parece que as coisas estão melhorando e ela está mais fortinha. De três antibióticos baixamos para um, apesar do exame de sangue ainda mostrar infecção. Estamos cuidando agora de um problema que até então era secundário: uma das patinhas dela é estragadinha. Faltam alguns dedinhos, que ela perdeu quando foi atropelada. A ideia é que ela aprenda a andar se apoiando na almofadinha para não precisar de amputação.

E no abrigo temos que ficar de olho no Dengoso, que tinha uma ferida muito infeccionada embaixo da pele e que precisou ser drenada. Ele foi internado, fez uma cirurgia e agora se recupera. Ele está bem e a ferida cicatrizando, mas sempre nos preocupamos, né?



Já faz quase 9 anos que o Adote um Gatinho existe, realizando um resgate atrás do outro, sempre com muitas dificuldades e passando por cima de qualquer problema que possa surgir: falta de dinheiro, de espaço, de gente querendo ajudar, de patrocínio e tantas outras coisas. Nesse tempo, salvamos e doamos mais de 4200 gatinhos que hoje dormem quentinhos e seguros em suas casas. Sempre temos uma média de 350 gatos em tratamento ou esperando por adoções e não é fácil cuidar mensalmente de tantos gatinhos. Trabalhamos dia e noite por eles, nos dedicamos, choramos, passamos noites em claro. Nada disso seria possível sem a ajuda de cada um de vocês, que doam um pouquinho, um montão, mas não esquecem de ajudar o AUG todo mês. Quando paramos para pensar em tudo o que já foi realizado, em quantas vidas foram salvas, nos emocionamos demais. O velho ditado "a união faz a força" é a nossa realidade diária e é por isso que dividimos nossas vidas com vocês. Por favor, continuem ajudando. Se hoje a ONG é reconhecida é porque damos tudo que podemos todo dia. Junto com o reconhecimento, também veio a procura maior por ajuda e, para atender tantos pedidos, precisamos de toda colaboração possível para seguir adiante. Sabemos que um dia vamos conseguir caminhar sozinhas e parar de amolar vocês pedindo ajuda, mas não sabemos quando esse dia vai chegar. Cada real é importante para os gatinhos. Continuem fazendo parte dessa vitória que é o Adote um Gatinho!

Como ajudar o AUG:

 
   
Doando dinheiro para custear castrações, consultas, tratamentos e internações:

Depósitos:

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Cartão de crédito:
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Doando ração, remédios, areia, caminhas e paninhos

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