Boletim - Agosto 2010

Boletim informativo AUG

Queridos amigos,

Estamos vivendo um caos. Resgatamos tantos gatinhos esse mês e tantos doentes que precisaram de cirurgia que, além da nossa preocupação em vê-los se recuperarem, ainda temos que nos preocupar se vamos ter como pagar por todos esses gastos. É angustiante. Por favor nos ajudem, gastamos R$ 9.000,00 a mais do que arrecadamos no mês passado, precisamos arrecadar essa quantia para pagar nossas contas.

Aproveitando, para facilitar, agora, além da conta do Itaú, temos também conta no Bradesco:

Itaú: 341
Agência: 2970
C/C: 12869-6

Bradesco: 237
Agência: 3334
C/C: 6253-7

Razão Social: Adote um Gatinho
CNPJ: 08.858.329/0001-08

No momento que escrevo esse boletim temos 4 gatos na UTI, todos casos graves.

A gatinha Charlotte foi resgatada por uma conhecida e levada para o abrigo. Grávida, não podia ser tratada da gripe com nada muito forte ou faria mal para os nenês. Quatro dias depois ela abortou um bebê espontaneamente e foi operada às pressas com um caso raro na medicina veterinária. A gatinha tinha um corno uterino com os bebês e o outro com piometra, que estava doente e não tinha ligação com a vagina. A piometra causou o aborto e, por sorte, ela não desenvolveu os bebês no corno doente, caso contrário ela teria morrido na rua. Ela ainda está internada porque o quadro respiratório dela é muito ruim.


Depois teve o Leão, outro caso bizarro. Recebemos um apelo de uma família que disse cuidar do gatão, mas que não podia mais pagar pelo tratamento dele porque ele não fazia xixi e tinha um buraco na pata. Quando nossa veterinária examinou, apertou a bexiga e, imaginem só, o tal buraco da pata é por onde saía o xixi! O corpo dele, na tentativa de fazer o xixi sair, abriu uma fístula na patinha. Descobrimos depois que, na tentativa de passarem a sonda nele, algum outro veterinário rompeu a uretra do gatão. Desconfiados disso, a Dra. Angélica e o Dr. July abriram a cavidade abdominal e, pela bexiga, procuraram pela saída (uretra).

Como ela foi rompida bem na parte de cima, o July fez uretrostomia no gato e deixou a uretra bem aberta. Falamos carinhosamente que essa cirurgia transforma o gato em "mulherzinha", isso porque o veterinário faz uma vagina nele, para que ele possa urinar como se fosse uma gata. O Bobó fez essa cirurgia, lembram? Agora ele está se recuperando, mas, como vocês podem ver, está espertinho e até quer brincar na gaiola!

Outro que fez uretrostomia foi o Lelo. No último boletim contamos do resgate dele e parecia estar tudo bem, até que notamos que ele tinha dificuldade para urinar. No começo nossa veterinária tentou um tratamento mais conservador, mas depois viu que ele precisava da cirurgia. Na cirurgia correu tudo bem, mas ele continua com dificuldade para urinar. O probleminha quem ele tem se chama atonia visical e ele só consegue urinar com a ajuda de medicamentos. O Lelo está se recuperando na casa da Dra. Angélica.

 

Outros dois gatinhos que precisaram de cirurgia foram o Théo, aquele que resgatamos há muito tempo e é epilético, e a Assustadinha, uma das nossas gatinhas mais antigas.
Pois então, não bastasse o Théo ter que tomar 2 gotinhas de Gardenal todos os dias para não ter convulsões, há umas 3 semanas a Ju Boodts, que cuida dele, percebeu uma coisinha no bracinho dele que parecia uma verruguinha. O Dr. Luis pediu um exame e o resultado sugeria um mastocitoma (câncer maligno). Segundo ele, é um tumor relativamente comum em gatos e pode aparecer em qualquer lugar do corpo... Foi realizada cirurgia para remoção e, dependendo do resultado do exame do tecido que foi retirado, pode ser que ele precise fazer quimioterapia. O Theo está usando  colar elisabetano e está odiando. Quem gosta né? Ele está se recuperando bem.


A Assustadinha vocês conhecem né? Está conosco há 5 anos. Durante uma temporada na casa da nossa voluntária Dricka, nossa "encantadora" de gatos, que deixa todos os gatos bravos mais mansinhos, a Assustadinha foi diagnosticada com insuficiência renal e, desde então, está comendo ração especial. Além disso, ela estava com a boquinha toda inflamada. O Dr. Luis nos explicou que ela estava com duas doenças muito comuns em felinos: o Complexo Gengivite-Estomatite-Faringite dos Felinos (CGEFF) e a Lesão de Reabsorção Odontoclástica dos Felinos (LEROF). Simplificando, ela estava com a gengiva muito inflamada e provavelmente sentia muita dor. A solução para o problema era extrair todos os dentes e acabar com a inflamação e infecção. A cirurgia foi feita e ficaram apenas os 4 caninos, que não apresentavam lesão. Agora ela está se recuperando e, com os cuidados e carinhos intensivos da Dricka, ela até ganhou o apelido de “Sus Querida”. A “Assustadinha” está ficando para trás!
Fotos com dentinhos e sem dentinhos!

E, por último o Zac, que infelizmente não teve a mesma sorte dos outros e não resistiu.
Recebemos por email um pedido de ajuda para um siamesinho assustado que tinha sido abandonado numa praça. O gatinho tinha sido atropelado e estava encolhido, morando dentro do tronco de uma árvore.
Ele foi encaminhado direto para a UTI. Estava com a bacia/região do sacro toda fraturada, em muitos pedaços, e a região coxo femural comprometida também. Aparentemente, parecia um gatinho tranquilo, mas Zac estava dias sem defecar (fecaloma) e precisou de cirurgia imediata. O risco era grande, pois ele teria que ficar bastante tempo anestesiado, mas era uma tentativa e sem a cirurgia a morte seria rápida e certa. Infelizmente não deu certo. Ao abrir o gatinho, constatou-se que o estado dele era muito pior do que o imaginado, ele tinha fezes até dentro da cavidade abdominal. Após a cirurgia, Zac foi pra UTI, mas morreu em poucas horas... Se tivéssemos podido socorrê-lo antes dessa tragédia....


Tirando todas essas cirurgias que nos levaram a falência, ainda gastamos e continuamos gastando uma fortuna em gastos com UTI para internar gatinhos resgatados que adoeceram.

O Guigo, resgatado da rua por uma voluntária nossa estava gripadinho. Nada sério, tanto que, por causa das pulgas, passamos antipulgas na nuca nele. É raro, mas o Guigo teve uma reação alérgica e foi levado para o hospital. No hospital foi colocado no soro e desintoxicado. Fomos avisadas que ele teve alta e que deveríamos buscá-lo, mas, para nossa surpresa, ele estava pior do que quando levamos, não da reação alérgica, mas com o pulmão comprometido e uma pneumonia. Levamos ele para outro hospital porque achamos que ele foi negligenciado e ele continua internado sem muitas melhoras. Desespero é a palavra certa para dizer o que sentimos cada vez que recebemos notícias dele, porque é um gatinho que não pode morrer, sabem? Não tem porquê, ele não pode morrer porque foi negligenciado. É muito, muito frustrante ver ele sofrendo assim.




A gatinha Athenas, resgatada de uma casa abandonada no Bom Retiro, chegou magrinha e só foi piorando... Ficou uma semana na UTI vomitando vermes e sem comer, só com soro e muitos remédios na veia. Graças a Deus ela melhorou, teve alta e já está no abrigo esperando pela adoção.


Na sexta feira passada, uma pessoa passou pela Av. Pacaembu e viu uma gatinha jogada no meio fio. A pessoa passou um recado para uma das voluntárias e, por sorte, outra voluntária que trabalha ali perto conseguiu achar a gatinha e levar para a veterinária que cuida da gatinha dela. Essa teve sorte viu?
Quem viu a gata no primeiro dia não acreditava que ela ia sobreviver. Ela não se mexia, não levantava a cabeça e parecia uma gelatina. Não tinha músculos no corpo, era tudo molenga, nem a cabecinha ela conseguia levantar.
Pois acreditem que com uma noite de cuidados ela melhorou bem, se levantou, comeu e, graças a Deus, as notícias que temos é que existe um problema no fígado e provavelmente no baço, mas ainda é cedo para sabermos o que vai acontecer.


Outros dois apelos vieram da Fernão Dias. Um siamesão lindo, forte, que vivia embaixo dos caminhões e por ser bobinho apanhava dos outros gatos.
Não ficou nem dois dias no site depois de ter saído lindo assim nessa foto. Tudo combinado para ele ser adotado e  ele teve uma crise de convulsão!
E outra, e outra... E agora precisa tomar Gardenal e ter acompanhamento médico. Gatinhos assim são difíceis de serem adotados, porque é um compromisso que ninguém quer assumir. Por isso, é mais um gatinho para a ONG cuidar sem previsão de quanto ele será doado. Por conta de três gotinhas por dia sabemos que ele vai esperar por muuuuito tempo.

O outro apelo foi ainda pior. O Léo Tortinho, um gatinho que se arrastava, foi levado para uma clínica para ser tratado e nem raio x fizeram nele. Levamos o Léo para ser examinado pelos nossos veterinários e o raio x mostrou uma diminuição de espaço intervertebral de vértebra lombar. Fizemos os exames de PIF e a doença foi descartada, ou seja, é um caso de coluna mesmo. Apesar dele não ter coordenação motora, ele tem sensibilidade na coluna. Provavelmente uma pancada ou um chute causou isso, mas a boa notícia é que ele não precisa de cirurgia, só de acupuntura e alguns cuidados.
Ele se alimenta bem, se arrasta com dificuldade, mas consegue viver direitinho. Por enquanto está preso nessa gaiola. Reparem como ele deixa as perninhas sempre para o lado, como se elas estivessem "mortas". Dá muita pena.
Quem quiser ajudar a pagar o tratamento dele que vai ser longo e as sessões de acupuntura caras, pode ser padrinho ou madrinha dele.


E aí vieram os resgates. Numa favela de Santo André, soubemos que uma senhora mantinha seus gatinhos presos em gaiolas de passarinho. Exatamente, gaiolas minúsculas de passarinhos! Quando vimos as fotos nem acreditamos. Olhem o absurdo!

Saímos como doidas organizando o resgate e graças à Angélica, estagiária da ONG, eles foram capturados no dia seguinte. Claro que a história é enorme e cheia de emoção, porque a mulher soltou os gatos quando viu a Angélica chegando com o taxi dog e lá foi a Angélica correndo atrás dos gatos pela favela tentando pegar os "fugitivos".



O resgate foi um sucesso! 16 gatos foram capturados. Do barraco onde moravam, sem água, comida e presos em gaiolas de passarinhos, agora eles curtem uma temporada de cuidados VIP no Adote Um Gatinho! 8 foram para o abrigo, essas lindezas!



A Susan abrigou 5 gatos, 2 adolescentes e 3 bebezicos que estavam muito doentinhos, coitados. E ninguém melhor para cuidar de bebezinhos que a Tia Susan! rsrsrsrs





E a Angélica levou as 3 últimas para a casa dela! Docinho, Florzinha e Lindinha!
Ufa!




Mas calma que isso é só o começo!!!
De um matagal em plena favela de Itapevi, ela resgatou 2 filhotinhas que, graças a Deus, só precisavam de comida boa e carinho para virarem 2 mocinhas lindas que esperam pela adoção no site.

Do mesmo matagal, veio também a Sardinha, gatinha gravidíssima que até agora não teve seus bebês! Vai explodir! rsrsrsrs

E a Lóris (que é a cara e focinho da Florzinha de Santo André, se não fosse a mancha na cabeça diferente, seriam gêmeas idênticas) e a Felícia.

E no quintal da cunhada dela jogaram a Meg que, por sorte, foi adotada ontem, junto com a Lóris. Nada como nascer gatinha bonita né?


E olhem a fofura que a nossa voluntária achou em uma construção! A pobrezinha comeu como se nunca tivesse visto comida na vida e agora espera ser adotada enquanto curte uma temporada na casa da tia Bell.
Olhem o que um pouquinho de comida e amor fazem! Parece outra gatinha! E o narizinho rosa? rsrsrsrs


A Bell também abriu a casa dela para outra gatinha, a Lilith, que tinha sido resgatada mas ficou tão deprimida presa em uma gaiola na veterinária que se recusava a comer e desistiu de viver. Quando foi para a casa da tia Bell se animou, voltou a comer, brincar, ronronar e virou uma gatinha muito feliz. Ficou tão bonita que essa semana foi reservada e vai ser adotada logo.


E quem não acredita que gatos podem morrer de depressão, temos uma notícia muito, muito triste, que deixou todas nós desconcertadas. Lembram do Boludo e Bolota, 2 amarelões que foram abandonados e resgatamos? Eles foram doados e pareciam felizes. Não podíamos imaginar que os danos causados pela depressão e pelo afastamento do antigo dono já tivessem comprometido tanto o estado de saúde do Boludo e ele virou uma estrelinha. Fomos chamadas pela adotante que nos pediu ajuda pois ele se recusava a comer. Examinado e internado, foi diagnosticado com falência do fígado. Muito gordo e por dias sem comer, teve lipidose e o fígado não aguentou. Tentamos de tudo, ele ficou internado por dias, monitorado, alimentado com sonda, mas não resistiu. A morte dele foi com uma bomba para todas nós, principalmente as mais envolvidas como eu, que ia visitá-lo e que se sentia responsável por ele. Cuidamos deles com tanto carinho e eles pareciam bem. Esse final veio para mostrar que quando eles desistem de viver, simplesmente não há nada que a gente possa fazer.

Boludo no abrigo com a Bolota, na nova casa ganhando carinho perto do sofá e finalmente na UTI.


Preocupadas com o estado de saúde da irmã dele, a Bolota, pedimos que a adotante nos devolvesse ele para que pudéssemos cuidar de perto. Ela precisa ser observada de perto, ver se come todo dia, se não perde peso, se não vomita e a Cris Aparecida, nossa voluntária, a levou para a sua casa para que ela tenha cuidados intensivos e seja muito bem cuidada.
Pelas fotos podemos ver que ela não poderia estar melhor.


Continuando os resgates, bem pertinho do abrigo tem alguns gatinhos que de vez em quando aparecem, porque sentem o cheiro dos nossos gatos e da ração. Esse pobrezinho, que chamamos de Nestor, estava na porta do abrigo nos esperando, como se pedisse ajuda. Estava machucado de brigas e bem magrinho. Agora está sendo bem cuidado e logo estará bem. É muito bonzinho e mansinho!


O Lucky foi atropelado três vezes até que uma amiga nos procurou pedindo ajuda. Ele tinha dono, mas daqueles que não conseguem prender o gato dentro de casa e nem tinha dinheiro para levá-lo ao veterinário. Graças a Deus, Lucky não precisou de cirurgia, apenas medicação para tratar a articulação do calcanhar da patinha esquerda.
É um gato muito doce, muito tranquilo e, felizmente, a família aceitou colocá-lo para adoção. Não dava para gastar as suas 7 vidas, né?
Agora ele se recupera de uma gripe muito forte. A resistência dele baixou com tudo o que lhe aconteceu.

 

Depois veio o Salomão. Este gatinho foi resgatado de um terreno baldio perto do Zoológico onde vivem cães de rua nada amistosos com gatos. De tempos em tempos, uma família que ali reside arranja um gato para acabar com os ratos. Eles não recebem comida e muitos acabam na boca de um dos cachorros.

Esse com certeza seria uma vítima, pois é tão bonzinho, mas tão bonzinho...

O Sfrong estava rondando o condomínio de um amigo da Susan, que passou a alimentá-lo e pediu ajuda.

E a Ju Akimoto, uma das nossas mais novas voluntárias, já chegou mostrando a que veio. Descobriu uma casa abandonada com gatinhos, arregaçou as mangas e não esperou um milagre. Foi lá, chamou o laçador dos gatos e capturou 2 filhotas.


E não ficou por isso não! Como ela viu que alguns gatos ficaram para trás, armou a gatoeira e conseguiu pegar mais uma, a mãe desses filhotes. Castrando a mãe, o problema de nascer filhotes e mais filhotes nessa casa abandonada acaba. Ficamos com pena da Ju, que teve esse trabalhão e ainda tomou um baile da gata pra ser colocada na caixinha e depois destruiu o banheiro dela quando se viu solta. Gatos selvagens se desesperam e são assim mesmo, saem pulando e quebrando tudo. Agora ela está presa em um espaço menor e será castrada. Uma salva de palmas pra Ju Akimoto! :-)


E agora as mãezinhas!
Essa pretinha estava zanzando em um condomínio gravidíssima. Uma pessoa nos pediu ajuda porque outros moradores queriam jogar ela bem longe do condomínio. Ela teve seus bebês 3 dias depois do resgate. Esses tiveram sorte, se o resgate demorasse mais um pouco nasceriam na rua... 3 pretinhos e 1 branquinho!

 

Essa gata e os gatinhos eram de uma senhora com câncer terminal que não pode mais cuidar deles. A filha dela pediu ajuda para a empregada de uma colaboradora nossa e disse que por não ter condições de ficar com os gatinhos, jogaria todos no rio.
Nossa colaboradora mandou buscar os gatinhos e levou pra casa dela, enquanto buscava ajuda. Por sorte, um outro amigo nosso, o Emilio, adotante de 2 dos nossos gatinhos, aceitou ser lar temporário e está cuidando da gatinha e bebês, que são lindos. Como vocês podem ver nas fotos estavam magérrimos quando foram resgatados.


Agora vejam o que cuidados, comidinha e um lugar seguro fizeram com eles em apenas 15 dias. São outros gatinhos, gordinhos, felizes, brincalhões.... Cuidar de mamães com filhotes é uma delícia! Enche qualquer casa de alegria e risos com as gracinhas que eles fazem!



Essa mamãe vocês já conhecem! Resgatamos ela no mês passado, lembram de uma sialata de olho vazado? Esse mês ela teve seus bebês. 1 branquinho, 2 tigrinhos e 1 pretinho! Tudo cuti-cuti e ela é uma ótima mãe.

E essa mamãe? Quando recebemos o apelo ficamos com tanta pena que, mesmo sem lugar, tínhamos que dar um jeito. Ela veio do mesmo lugar que o Salomão, um terreno abandonado perto do zoológico cheio de cachorros bravos. As pessoas da vizinhança prendem os gatos com cordinhas para que eles cacem ratos. Um ex-funcionário da Dra. Angélica ligou pedindo ajuda para essa gatinha e a Dra. Angélica correu para comprar uma coelheira em uma loja para abrigá-la. Por pura falta de espaço, cedeu o quarto da sua bebê que ela montou com tanto capricho no consultório para que essa mamãe pudesse cuidar dos seus filhotes em paz. A mãezinha agradece o carinho sendo uma super mãe para seus lindos filhotinhos.

E claro que não podiam faltar os filhotes né?
Essa turminha de 25 dias, resgatados em uma escola pública, são tão bebezinhos que nem comem sozinhos. Para piorar, chegaram com rinotraqueíte, uma gripe forte para gatinhos de 25 dias, de olhinhos colados e fraquinhos. Sem lugar para abrigá-los a Susan teve que comprar uma gaiola pequena que coubesse no seu banheiro para cuidar deles sem contato com outros gatos, com medo que eles se contaminem com mais alguma coisa. São 5 delicinhas.

Como vocês podem ver, estamos ficando malucas com tantos resgates e tantos casos graves. Não reclamamos, fazemos este trabalho porque amamos. Realmente é muito bom, muito gratificante tirar essas vidinhas do sofrimento das ruas e conseguir um lar para eles.

Não conseguimos fazer este trabalho sozinhas. Faz muito tempo que tentamos um patrocínio sério, que nunca vem. Então, apelamos aqui para a bondade de pessoas comuns como nós, que amam e se importam com os animais. Quem puder colaborar, com qualquer quantia, por favor, estamos precisando MUITO.

Vamos finalizar este boletim com uma boa notícia porque ninguém é de ferro. E é uma bela notícia, que nos deixou muito orgulhosas: o Adote um Gatinho foi homenageado pela SPCA International com o programa Shelter Of The Week. Somos a primeira ONG brasileira a conquistar o título e estamos no site da SPCAI junto com outros modelos de ONG do mundo todo. É uma conquista sem precedentes, fruto de um trabalho duro e da vontade de sempre sermos um exemplo. Obrigada a todos que nos ajudam a conquistar um lar e uma vida digna para os gatinhos.




Um beijo e obrigada a todos que leram pacientemente este boletim!
Esperamos voltar no mês que vem com notícias melhores!


Beijos,

Ju, Su e voluntárias AUG

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